EXPRESSIVIDADE (Sarau poético - 3° poema)

Na superprodução do meu simbólico,

A hermenêutica mais sofisticada

Verá, na linguagem, frestas betumadas

E espaçamentos mínimos e bucólicos.

Nem sobre minha tez ruborecida...

Me lerás. Se eu sou a pluralidade

Da constelação de humanidades

Contidas na carne enrijecida.

Um corpo tenso e efêmero orna,

Ainda, com emoções infinitas

Da expressividade econômica.

Tal projeção, portanto, não adorna

A nada, nem ninguém, já que foi predita

Por minha antevisão anatômica.

Obs.: Atendendo ao honroso convite do nobre (e grande poeta) POETA CARIOCA, este é o meu terceiro escrito publicado para o sarau poético.