Sulista com Orgulho
Não pense que sou fraco ou molengão
Mas a saudade aperta no meu peito
Componho canto e pulo, não tem jeito
A malvada amarga mais que o chimarrão.
Para disfarçar, dou uma boa mateada
Me apincho pelos campos de trigais
Vou sentindo o cheiro dos parreirais
Saboreando uma boa marcha troteada,
Tenho na minh’alma vastos mistérios
Na palma sofrida nenhum império
Honro a calma, pois sou forte gaudério
Carrego comigo a cuia e o mate
Rego as amizades, nada me abate
Ego: Os pampas e antigos combates
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Gaudério: Gaúcho de nascença, o mais guapo da estância
Apincho: Me jogo
Mateada: Tomar chimarrão
Se há alguma música que eu possa dizer que me identifico cá está ela:
https://www.youtube.com/watch?v=vCnVgRdvq58