ERUDIÇÃO (Sarau poético - 2° poema)
Neste gigante bosque infrutífero,
Pastam os conhecedores de tudo,
Intolerantes, negam que o estudo
É a cafeína que supera o sonífero.
Estou aquém do saber razoável,
Na angústia da perda que a escolha
Oferta sobre as linhas da folha
Escrita de Nietzsche e Maquiavel.
Busco minguadas erudições
Durante ilustres aparições
De Clóvis, de Cortella e de Karnal.
Eu deveria ler Kant, Descartes
A fundo, não só recortes sobre a arte,
Mas, cá estou, no pasto do normal.
Obs.: Atendendo ao honroso convite do nobre (e grande poeta) POETA CARIOCA, este é o meu segundo escrito publicado para o sarau poético.