RE- BASTILHA

Quando eu por detrás da cena cérea

Enxerguei o triste todo conduzido

Combalidos corpos à sina etérea

Detonados sonhos sob campos destruídos...

Quando eu já sob céus incandescentes

Ao breu da noite por estrelas desligadas

Enxerguei os bastidores reluzentes

Da mão fria que com luzes tudo mata...

Então soube duma tela só aparente

Liberdade- explodida em desgraça!

Que a chaga humana é eternamente

A algema que oprime a caminhada.

Re- bastilha que aprisiona humanamente

Os destinos, aonde a dor é deflagrada...