CRIME (Sarau poético - 1° poema)
Perpetrando o ato animalesco,
Não deixou que o vil metal esfriasse,
Nada mais proeminente o abrace,
E jamais o ardor-alma terá refresco.
Articulado ou não, dá-se a sorte,
O tempo todo em todo este mundo,
Talvez haja no exato segundo
Da vida a nova produção de morte.
Cada transgressor busca afirmar-se
Sobre seu semelhante ou si mesmo,
E encontra-se no agir sem moral.
Na violência busca ter paz a esmo,
Como quem se perde ao encontrar-se,
E busca vida sob a condição letal.
Obs.: Atendendo ao honroso convite do nobre (e grande poeta) POETA CARIOCA, este é o meu primeiro escrito publicado para o sarau poético.