NA ONDA SINFÔNICA
Há música sobre a onda,
Onde a graça baila e surfa
Dando ao desejo que ronda
Céus e bens, terra, chão, turfa.
Predomina enfim o ritmo
Que enquadra o ser da harmonia
Como se fosse algoritmo
Do embalo da sinfonia.
Horas passam, muito rápidas,
Qual se não fossem grandezas
Sensíveis, reais e sápidas.
E multiplicam–se táticas,
A revelar as belezas
De um mundo de cousas práticas.
Salvador, 2006.