O poema de um coração arredio

O que eu desejo hoje é mais uma aspiração,

Versos escrevo e não me encabulo, mas dói

Demais viver na solidão, então eu meu coração

Abro e vou vender o peixe que pesquei, mói

O meu ego uma possibilidade de rejeição, mas

Eu desejo levar à feira dos peixes o meu pescado,

Então eu suspiro, transpiro, respiro e ponho nas

Mesas de vendas o resultado do trabalho amado,

Mas sei que nem sempre um peixe é consumido

Antes de estragar, por isso vou resignado de

A arte poder ou não acontecer, mas eu confio

No coração que me embalou a vida sorrindo

Diante das interpretações maldosas e ali

Ficou dizendo coisas que seria com meu brio...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/07/2016
Código do texto: T5696465
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.