CARÊNCIA DE QUIMERA

Fito minha ferida

– Banal, pois sou moderno!

A pena no caderno

Faz–me tê–la querida.

Como sempre navego

De maneira correta,

De forma boa e reta,

Eu jamais escorrego.

Distante do equilíbrio,

Uma pista que flamba

Ao ritmo bom de samba...

Contudo sem ter brio

E com gente não vera,

Carente de quimera!

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 12/07/2016
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