CARÊNCIA DE QUIMERA
Fito minha ferida
– Banal, pois sou moderno!
A pena no caderno
Faz–me tê–la querida.
Como sempre navego
De maneira correta,
De forma boa e reta,
Eu jamais escorrego.
Distante do equilíbrio,
Uma pista que flamba
Ao ritmo bom de samba...
Contudo sem ter brio
E com gente não vera,
Carente de quimera!
Salvador, 2006.