BOBOS DE LETREIROS

Dar à cara velha o novo

Só agrada o tolo povo,

Incauto, que eu nunca louvo,

Por sabê–lo sem renovo...

Diminuto, tão pequeno,

Cheio apenas com o ameno

E de nenhuma importância

– Morto por sua ignorância!

Versos conduzem palavras

Que são produtos de lavras

De mil poetas matreiros.

Desse modo o que não presta

Conforma–se ao que se empresta

Aos bobos como letreiros!

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 12/07/2016
Código do texto: T5695739
Classificação de conteúdo: seguro