POEMA SEM NOME

  soneto
 De que me vale, todas as palavras?
Por teu nome não posso te chamar
O sentir lá na alma tu me inflamas,
Arde em mim a chama por te amar.
 
Nasceu de um sentir sei lá como saber
A forma moldo eu, meu ser em astro,
Do ser lírico, canto auto em destro.
Sem prever vai surgindo o que há de ser.
 
Ao calar-me tu me tomas ao reverso,
Meu verso... É todo meu em universo
Chamei-te quando ainda era imerso.
 
Mais teu nome bem podia ser gnoma...
Tendo a máxima nascer no meu inverso
Obviamente sendo exemplo, um axioma.
 
MargarethDSL
Julho/2016.