O PARADOXAL E O ESPERADO

Do fundo do caos, aos berros,

Em cousas paradoxais

Fica o mal sem ser a ferros,

No meio de atos normais!

O errado deixa a raiz

E se o ferrão não soltar,

Vai ser tema na matriz,

Vendo o diabo a dominar...

Atropelando o vigário,

Cuja voz é verdadeira,

Vem com seu dizer primário.

Mas se a família é sincera

E vive em paz costumeira,

Ninguém jamais desespera.

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 10/07/2016
Reeditado em 02/05/2020
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