O PARADOXAL E O ESPERADO
Do fundo do caos, aos berros,
Em cousas paradoxais
Fica o mal sem ser a ferros,
No meio de atos normais!
O errado deixa a raiz
E se o ferrão não soltar,
Vai ser tema na matriz,
Vendo o diabo a dominar...
Atropelando o vigário,
Cuja voz é verdadeira,
Vem com seu dizer primário.
Mas se a família é sincera
E vive em paz costumeira,
Ninguém jamais desespera.
Salvador, 2006.