O amor que perdura
Nosso primeiro encontro no trabalho;
depois a nossa loja, nossas casas...
Os filhos chegam, como sempre, brasas
aquecidas e boas... Embaralho
das nossas vidas diferentes, asas
ligeiras balançando meu grisalho
amor, ciumento de nós todos, malho
constante dos espíritos. Abrasas
minha existência... Mas te amava tanto
que sublimei por muitos anos teu
precoce encantamento... E tanto quanto
te amei, passei a duvidar do amor
de qualquer ser humano... E espero ter
meu encontro contigo quando eu for.
Benedita Azevedo
22 de maio de 2007