O amor que perdura

Nosso primeiro encontro no trabalho;

depois a nossa loja, nossas casas...

Os filhos chegam, como sempre, brasas

aquecidas e boas... Embaralho

das nossas vidas diferentes, asas

ligeiras balançando meu grisalho

amor, ciumento de nós todos, malho

constante dos espíritos. Abrasas

minha existência... Mas te amava tanto

que sublimei por muitos anos teu

precoce encantamento... E tanto quanto

te amei, passei a duvidar do amor

de qualquer ser humano... E espero ter

meu encontro contigo quando eu for.

Benedita Azevedo

22 de maio de 2007

Benedita Azevedo
Enviado por Benedita Azevedo em 18/07/2007
Reeditado em 04/11/2008
Código do texto: T569186