O poeta é mesmo louco
Sim, o poeta exerce a insanidade,
Numa claridade inquieta sem fim,
Assim se desvenda sem a vaidade,
Sua afinidade engendra carmim.
Ele anda de mãos dadas com a lua,
Sem corrimão, abusa nos universos,
Imerso, inventa a sua musa nua,
Pela rua requenta seus frios versos.
E define coisas indefiníveis,
Ele imprime o incrível só no sentir,
Sensível é todo seu existir.
O tal poeta é mesmo assim: louco,
Não é pouco, sem aval de pensamentos,
Alma alerta, ‘textifica’ sentimentos.
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/
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3º poema da série de 3 que publicarei atendendo ao pedido
Teo Diniz
1º poema da série de 3 que publicarei atendendo aos pedidos
De: Aleixenko. Helenita Duarte, Gernaide Cezar
para o 2º sarau poético do RL
*meu convite é geral a quem quiser.
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