O poeta é mesmo louco

Sim, o poeta exerce a insanidade,

Numa claridade inquieta sem fim,

Assim se desvenda sem a vaidade,

Sua afinidade engendra carmim.

Ele anda de mãos dadas com a lua,

Sem corrimão, abusa nos universos,

Imerso, inventa a sua musa nua,

Pela rua requenta seus frios versos.

E define coisas indefiníveis,

Ele imprime o incrível só no sentir,

Sensível é todo seu existir.

O tal poeta é mesmo assim: louco,

Não é pouco, sem aval de pensamentos,

Alma alerta, ‘textifica’ sentimentos.

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

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3º poema da série de 3 que publicarei atendendo ao pedido

Teo Diniz

1º poema da série de 3 que publicarei atendendo aos pedidos

De: Aleixenko. Helenita Duarte, Gernaide Cezar

para o 2º sarau poético do RL

*meu convite é geral a quem quiser.

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 08/07/2016
Código do texto: T5691854
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