HISTORIETA

HISTORIETA

Era uma vez a história d'um anão

Que possuía tal gosto pelo incrível,

Que somente o que não era possível

Já lhe falava à mente e ao coração.

Visto que talvez por incompreensão,

Imaginasse escritos d'outro nível,

Malgrado fossem algo intraduzível:

Sua personalíssima visão...

Assim páginas cheias de disparates,

Escreve por provar que todos somos

Bonecos de mão como bonifrates.

Historieta que anão ou não me fiz...

Fácil de se ler por tomos e tomos,

Tão-só e simplesmente porque quis.

Belo Horizonte - 15 11 2005