Placebo-poético
Ao meio dia, o tropel dos elefantes
Meros bisões incendiários à noite
Sonhos banais, o corvo em açoite
Sempre esta espada vil do infante
Que infâmia no reino das Astúrias!
Com seus desertos arrimos de lírios
Dá-se nesse paço: doidos em delírio
Por menos, imperatriz com astúcia...
Deu-se o breu no front dos hospícios
Carruagens em órbita para nenhures
Donde protozoários fazem o comício
Ó engrenagem da roda-dos-loucos!!
Profetas nos bacanais em alhures??
Lógico que este bálsamo tá pouco!!