Idealidade !

Idealidade !

Sou igual fantasma na solidão

Carregando os destroços na carcaça

Ao alheamento de toda multidão

Que não vê, nem sente esta desgraça.

Na *manumissão desta trajetória,

Vejo verter do amor na humanidade;

O ócio, cortando a carne na vitória

A mentira, o sentido da verdade !

Sofro co’a frialdade do amor

Que hoje mora nos pobres corações

Que não sentem mais o salutar calor

Neste mundo repleto de ilusões

Incapaz de girar em volta seu fulcro

E levar o homem a novas emoções !

*libertar; resgatar:

São Paulo, 06/07/2016 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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