Eu, um sujeito oculto
Sonhei com coisas inimagináveis
Tentei coisas inúteis e banais
Quase fiz o que eu queria
Quase tive algo que eu podia
Vivenciei puros pudores e vergonhas
Nasci assim, trouxeram-me em cegonhas
Abalado pelo intrépido desejo
Venci a morte e perdi o medo
Lutei por coisas inacabadas
Cansei das humilhadas tralhas
Vi um mundo inteiro de emoções
Vivi de coisas indeterminadas
Procurei tratá-las como traças
Ouvi meu ego e não as minhas razões (Sofro com eternas desilusões)