A experiência do poeta
Quando a chuva espelha a lágrima dos olhos
De uma nuvem a se perder num céu sem razão,
Uma miragem vejo qual anjo a descer já velho,
Mas é um sentimento fantasioso do coração,
Por isso, se o tempo indesejoso vier levar
O brilho dos olhos de uma bela pessoa sentimento,
Eu vou buscar no mar a proteção a se lavar
Nas brumas onde brincam as sereias cujo encantamento
Permite fugir das forças temporais, e vou nadar
Até chegar aos oceanos da fantasia, e ali vou
Brincar com as existências filosóficas, não aceitarei
Mais a realidade, não amarei a carne a se mostrar
Para se exibir e vender-se, vou querer ser o que sou,
Sou um poeta que canta e jamais disso esquecerei...