Trissoneto do poeta: Mas eu precisava que a fantasia existisse...
Todos os meus complexos, as loucuras
Dos mal amigos que se fingem reais,
Quando, em verdade, são vileza pura
De demônios a atacarem ainda mais
Do que os inimigos, que respeitam a luta;
Por isso eu luto contra esses seres
Que buscam fazer o mal a si ou a puta
Que sacaneia e difama é alma deles,
Por isso quando eu não aceito o Diabo
Ou outros seres das trevas, tenho de saber
Que são as almas dos animais, primatas
Que se dizem humanos, então o sábio
Poeta entende que o processo do ser
Humano é diferente, a alma deles ficou farta
De me foder na cama, eu transando
Com uma besta apocalíptica feia
E horrorosa, a alma dos animais trepando
Com um poeta devida e transpiração, ateia
O homem fogo a tudo e todos quando
É traído, mas, quando a alma deles
Está na Terra a foder e sacanear, tirando
O juízo dos homens com maldade contar eles,
O que os homens fazem? Acovardam-se,
Enfiam as suas cabeças no buraco,
Tal qual a ema ou avestruz, e eu não aceito
Que a minha alma gêmea se
Torne humana, quanto mais animal fraco,
E, pior, um demônio, está o poema feito,
A denunciar aos homens a sua tristeza
E a sua covardia, por isso sois, poeta,
Um homem de bom coração, alteza
Da arte, de todos os bons estetas
És o mais sentimental, então que a dor
Que te causaram aqueles que te odiaram
Seja transformada em humanidade,
Porque não é qualquer um que, seja o que for,
Vê a fantasia de essência ser tornada no que viram
Na destruição interior, a realidade...
Por isso os homens que são humanos
Não deixam de existir, porque há poesia
No mundo, mas todos esses mundanos
Monstros serão destruídos; poeta, antes já existias...