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NA PRAIA [688]
Do mar as ondas vão beijando a terra
e aí se esbatem, lutam contra a areia,
tenaz, constantemente, em pé de guerra,
num ir e vir, a simples maré meia.
Porém do mar a luta não se encerra:
brandos fluxos imitam quem passeia
e a maré, persistente, nunca erra,
a riscar bem seu norte, à vista alheia.
Das manhãs às tardinhas os banhistas
pisam vagas e nelas já se embrenham
– gente jovem, sereias e surfistas.
Quanto mais há biquínis nesta praia,
tanto menos marmanjos nem se empenham
em mulheres olhar, se estão de saia.
Fort., 04/07/2016.
NA PRAIA [688]
Do mar as ondas vão beijando a terra
e aí se esbatem, lutam contra a areia,
tenaz, constantemente, em pé de guerra,
num ir e vir, a simples maré meia.
Porém do mar a luta não se encerra:
brandos fluxos imitam quem passeia
e a maré, persistente, nunca erra,
a riscar bem seu norte, à vista alheia.
Das manhãs às tardinhas os banhistas
pisam vagas e nelas já se embrenham
– gente jovem, sereias e surfistas.
Quanto mais há biquínis nesta praia,
tanto menos marmanjos nem se empenham
em mulheres olhar, se estão de saia.
Fort., 04/07/2016.