Elementar, meu caro Juízo!
Desnuda-se o corpo da casca grossa
Que cobre o esqueleto. Ó previsão!
Tirai essa máscara-rubra. Ó cristão!
Senão, Orfeu mudo à mercê da fossa
Mero dilema! pensamento corruptível?
Ataúde de hoje, amanhã não tem valia
Tumba-concreta era tudo o que cabia
Nesse paço das almas de baixo nível
Mas, adentramos na balsa dos mortais
Nunca entendemos todas as palavras
Versos nulos aqui são cousas bestiais
Ora, Somos parte abissal do naufrágio!?
Nas profundas temos o juízo nas lavras
O que nos resta é sempre esse sul frágil
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Minha gratidão por sua espetacular interação mestre Jacó Filho!
A VIDA EM VERSOS
Respirando versos, alimento a alma...
Revelo fonte de amores inconfessos...
Desabafo cismas, Dilma e congresso,
Venço as tristezas, dores e traumas...
Torno visíveis as dimensões etéreas,
Que sábios espíritos, conhecem bem...
Retrato nas flores, a beleza do além,
Que dá sentido às provas na matéria...
Canto de pássaros, amor a natureza,
Detalho da cruz, sua razão simbólica...
Das religiões, a dominação metódica...
Mas pinto a paixão com tanta beleza,
Que unida ao amor é quase hipnótica,
E dão à vida em versos, a cor exótica...