Elementar, meu caro Juízo!

Desnuda-se o corpo da casca grossa

Que cobre o esqueleto. Ó previsão!

Tirai essa máscara-rubra. Ó cristão!

Senão, Orfeu mudo à mercê da fossa

Mero dilema! pensamento corruptível?

Ataúde de hoje, amanhã não tem valia

Tumba-concreta era tudo o que cabia

Nesse paço das almas de baixo nível

Mas, adentramos na balsa dos mortais

Nunca entendemos todas as palavras

Versos nulos aqui são cousas bestiais

Ora, Somos parte abissal do naufrágio!?

Nas profundas temos o juízo nas lavras

O que nos resta é sempre esse sul frágil

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Minha gratidão por sua espetacular interação mestre Jacó Filho!

A VIDA EM VERSOS

Respirando versos, alimento a alma...

Revelo fonte de amores inconfessos...

Desabafo cismas, Dilma e congresso,

Venço as tristezas, dores e traumas...

Torno visíveis as dimensões etéreas,

Que sábios espíritos, conhecem bem...

Retrato nas flores, a beleza do além,

Que dá sentido às provas na matéria...

Canto de pássaros, amor a natureza,

Detalho da cruz, sua razão simbólica...

Das religiões, a dominação metódica...

Mas pinto a paixão com tanta beleza,

Que unida ao amor é quase hipnótica,

E dão à vida em versos, a cor exótica...

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 03/07/2016
Reeditado em 10/07/2016
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