Soneto à esta noite

Noite calma, o doce astro anda no céu.

Ele leva consigo inspiração,

Sobre a cabeça cai como um chapéu.

Leva o poeta a beber do coração.

Duas estrelas que jazem bem no peito:

Uma quanto mais ama, mais se expande.

A outra, quando então chora ela de um jeito

Contrai mais se a tristeza é muito grande.

No firmamento as luzes são chuviscos.

Vejo dois corações no ar a bailar:

Um deles nos levanta um obelisco,

O outro compõe os tons da ébria canção.

Monumento à beleza de um amar,

Se embebida de amor, luar da paixão.

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 02/07/2016
Reeditado em 02/07/2016
Código do texto: T5685700
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