O poeta que não lê

O universo inverso ao egoísmo

Jaz num poema que ninguém

Lê, mistura-se ao belo sorriso

Que um Brasil vende a alguém,

Mas o verso de um natural

Do produto prostituído

É um artista não intelectual

Por pelos loucos ser vencido,

Então todos os que fazem

O que é errado são loucos

Perante os que fazem o certo?

O que é o lugar onde jazem

Os bons poetas, que são doutos

Na crítica que deixa o coração aberto?...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/07/2016
Código do texto: T5685119
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.