Covil dos coiotes...
Ora! memória nas trevas, poetas no ócio
Olhares do desleixo por baixo do espelho
Briosos brilhos, ectoplasmas e centelhas
Todas litanias possíveis sob o equinócio...
Refaz-se o pensamento na orla misteriosa
Vã realidade abstrata dos cucos-de-fogo
Atirados sobre os trovejos, trovas e tocos
Nos prótons verbais da horda harmoniosa
Sabe-se lá: coiote em meio ao deserto
Feito profeta acariciando os cordeiros
Nesse paço atado ao dogma desordeiro
Senão, eco primitivo dá-se em spiritus-aberto
Ou vaga palavra, soberba das rosas-do-vento
Nem isto, nada daquilo no ícone do convento!
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Sempre minha gratidão por sua interação grande Dilson Poeta!!!
SEM PRECISAR DE VIGÍLIA
FUGINDO DOS HOLOFOTES
SAIBA QUE LÁ EM BRASÍLIA
FICA O COVIL DOS COIOTES
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Minha gratidão por sua interação Doce Val!!!
Os coiotes estão em Brasília
As viúvas e orfãos choram no lar
Só a misericórdia de Deus
Para poder nos ajudar
Pois quando um é preso
Surgem outros no paredão
aos pobres pão e circo
enquanto eles vivem como Sultão...
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Minha gratidão por sua interação nobre poetisa, Norma Aparecida!!!
TANTA GENTE SOFRENDO
E OUTROS PROVOCANDO
ESTES NÃO ESTÃO VENDO
A DOR ESTÁ ALASTRANDO
SÓ PENSAM EM ORGIAS
PENSANDO NA MATÉRIA
ESTES ESTÃO NAS VIAS
DA VIDA BEM ESTÉRIA
BUSCAR NA ALMA EVOLUÇÃO
JOIO DO TRIGO SEPARAR
SER MUITO MAIS CORAÇÃO
SABER DO EFÊMERO DESVIAR
NÃO É OS DOGMAS SEGUIR
É MUITO MAIS FULGURANTE
CUIDAR DA ALMA, PREVENIR
BUSCAR O MUNDO MAIS VIBRANTE