MEMÓRIAS DE AMOR
Alucinadamente o tempo passava,
Levando em seu bojo, dias, meses...
Impressos junto deles, todos os reveses...
O final de um amor que se buscava.
Retendo as lembranças ela recordava
O carinho dele, o sabor do beijo,
Seu olhar quente, repleto de desejo,
Seu riso ingênuo, que ora resgatava.
Foi tudo tão fugaz, tão repentino,
Um redemoninho que a enredou,
Com tanto querer, tanta alegria.
Ele, qual dia ensolardo, vespertino,
Deixara nela seu calor; sabor capuccino,
Sua aura de poeta, repleta de magia!
Soneto livre
Agradeço a bela interação do poeta
cunha lima
QUEBRA DE TABU
Deito teu corpo totalmente nu,
E minha mão procura o teu calor,
No breve instante de fazer amor,
Deitados como em sombra de bambu.
O gosto no teu lábio quase cru,
Atiça o teu cheiro e teu sabor,
Com imagem irreal de luz e cor,
Onde a paixão se quebra no tabu.
O visgo incolor que prende a gente,
Úmido caldo de textura quente,
Molhando o lençol da nossa cama.
O amor liquefeito se desfaz,
De maneira assaz e contumaz,
E pelo nosso leito se derrama.
Fernando cunha lima 30-06-2016.
Deito teu corpo totalmente nu,
E minha mão procura o teu calor,
No breve instante de fazer amor,
Deitados como em sombra de bambu.
O gosto no teu lábio quase cru,
Atiça o teu cheiro e teu sabor,
Com imagem irreal de luz e cor,
Onde a paixão se quebra no tabu.
O visgo incolor que prende a gente,
Úmido caldo de textura quente,
Molhando o lençol da nossa cama.
O amor liquefeito se desfaz,
De maneira assaz e contumaz,
E pelo nosso leito se derrama.
Fernando cunha lima 30-06-2016.