O CIDADÃO QUE RELUZ
Tenho um erro tão grave
Que da vida bem sumo
Na face má do entrave
Que dificulta o rumo...
Procuro um certo vir...
O porvir de alguém duro.
Sem dinheiro – aonde ir?
– Eu vou descer do muro!
Sem grana do prazer,
Sou ser apenas tépido
No viver por lazer.
Mas, filho de Jesus,
Eu sou bastante lépido
– Cidadão que reluz!
Salvador, 2006.