O CIDADÃO QUE RELUZ

Tenho um erro tão grave

Que da vida bem sumo

Na face má do entrave

Que dificulta o rumo...

Procuro um certo vir...

O porvir de alguém duro.

Sem dinheiro – aonde ir?

– Eu vou descer do muro!

Sem grana do prazer,

Sou ser apenas tépido

No viver por lazer.

Mas, filho de Jesus,

Eu sou bastante lépido

– Cidadão que reluz!

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 29/06/2016
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