Amor Maltratado
Tão raivoso, bravio esperneia tenso e magoado
Foi outrora manso, calmo generoso e afagado
Basta motivos para desalento infames descordado
Há mudanças de formas despejando colossos bravejados
És assim de fato um sentimento torturado
Que da calmaria e plenitude do majestoso enamorado
Passa a viver um período com vipérea rastejante
Se lamenta a tênue perdida num brado instante
Com zelo deves ser entoado os quão grandes amores
Pela forma da beleza visto em todos os olhares
Para que se perpetue os laços fulguroso sem as dores
Sentimento que reluz um brilho magico e forte (amor)
Que reque a paciência e a sutileza dos amantes
A ausência dessas partes agoniza até a morte.
Luis Silva