Soneto à despedida
Ó noite que me inspira tanto amor
Onde reluz d' estrelas o momento
O céu d' onde aquarela pinta a dor
De alegria que anuncia o firmamento
Fosse teus olhos só de escuridão
Assim mesmo estaria certo a te amar
Mesmo que a vida inteira em solidão
Sem você não há a vida, nem sonhar...
Bom... eu que não sou bobo, vou viver
E lá saber de mágoa vou querer?
Quanto mais da donzela em confusão?
Vou brincar de cantar belos minuetos
Escrever para as moças uns sonetos
Amar uma italiana lá em Milão!