O TABARÉU E O CHÃO

Sobre a grande altitude

Onde pairam os cúmulos,

Demora a latitude

Dos humílimos túmulos.

No matagal pelado,

Onde a vida parou

Permanece calado

O ser que o não manchou.

Punição, fogaréu,

Morbidez e secura

– Labaredas, loucura!

É o fim do tabaréu

Que tem sede e é teimoso,

Do seu chão amoroso.

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 27/06/2016
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