O TABARÉU E O CHÃO
Sobre a grande altitude
Onde pairam os cúmulos,
Demora a latitude
Dos humílimos túmulos.
No matagal pelado,
Onde a vida parou
Permanece calado
O ser que o não manchou.
Punição, fogaréu,
Morbidez e secura
– Labaredas, loucura!
É o fim do tabaréu
Que tem sede e é teimoso,
Do seu chão amoroso.
Salvador, 2006.