O poema poético em poesia

Liberta-me, amor do universo, tira-me as algemas

Da vida, faz-me diferente daquilo que viveu o poeta!

Dá-me as asas da liberdade e mostra que teimas

Em existir num poeta vivo! Faz com que a estética

Poesia seja o nosso fruto do amor, por isso eu canto,

Brado pelos prados, pelos campos floridos e beijo

O vazio de significado material, dando sentido tanto

Ao que é incognoscível quanto sem significado, vejo

O que é desconhecido a este mundo, eu crio e recrio

A realidade, fujo da fugacidade das coisas humanas,

Busco a imortalidade pelas letras artísticas e poéticas,

Mas o mal que me persegue em vida, e dele me rio,

Eu venci e busquei cantar o eterno, mas a cama

Em que deito sozinho pede a companheira cética...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 27/06/2016
Código do texto: T5680133
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