BRINDE
A tarde aqui é lassidão que passa
E sento-me à varanda, vendo o agito
Das nuvens que se aninham no infinito
Enquanto a solidão vem e me abraça....
O que sinto não chega a ser saudade
São lembranças apenas, já puídas
Pelas traças do Tempo corroídas
Que passam brandas... sem intensidade...
Enquanto o sol se põe em apoteose
Preparo em minha taça a doce dose
E despeço o meu dia suavemente...
Escolho, da bebida, a melhor fonte.
E erguendo a minha taça ao horizonte
Eu bebo o vinho-tinto do poente!...
27/06/2016
Ângela Faria de Paula Lima
A tarde aqui é lassidão que passa
E sento-me à varanda, vendo o agito
Das nuvens que se aninham no infinito
Enquanto a solidão vem e me abraça....
O que sinto não chega a ser saudade
São lembranças apenas, já puídas
Pelas traças do Tempo corroídas
Que passam brandas... sem intensidade...
Enquanto o sol se põe em apoteose
Preparo em minha taça a doce dose
E despeço o meu dia suavemente...
Escolho, da bebida, a melhor fonte.
E erguendo a minha taça ao horizonte
Eu bebo o vinho-tinto do poente!...
27/06/2016
Ângela Faria de Paula Lima