Ternuras represadas
 
Você inspira a um abraço
Longo, terno, repousante...
A respiração num instante
Apertaria o compasso
 
Espaços, faltas, ausências
Vazios que fazem ecos
Reverberações de afetos
Pautados pelas carências
 
Muitas vezes o desafeto
Será medo das vivências
Dos entraves, inconveniências
 
Noutras apenas paciência...
Ou não mostrar dependência
Viver a emoções de perto