A ingenuidade da poesia
Os meus seios e glúteos são cobiçados
Enquanto a musa morena que sou linda,
Mas os homens que tive tão amados
Passaram e envelheceram, mas ainda
Sou bonita e jovem feito a natureza
Encantadora, eu sou pássaro, sou livre,
Sou o canto das sereias, se a pobreza
Separar-me de um poeta, ele vive
E vai buscar o meu soluço em suas
Lágrimas, vai cantar um dueto comigo,
Mas onde poderemos viver um sem o outro?
A vida não existe quando e nua
Não sou vista pelo poeta e o amigo
Que me interpreta veja-nos puros...