A ingenuidade da poesia

Os meus seios e glúteos são cobiçados

Enquanto a musa morena que sou linda,

Mas os homens que tive tão amados

Passaram e envelheceram, mas ainda

Sou bonita e jovem feito a natureza

Encantadora, eu sou pássaro, sou livre,

Sou o canto das sereias, se a pobreza

Separar-me de um poeta, ele vive

E vai buscar o meu soluço em suas

Lágrimas, vai cantar um dueto comigo,

Mas onde poderemos viver um sem o outro?

A vida não existe quando e nua

Não sou vista pelo poeta e o amigo

Que me interpreta veja-nos puros...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 27/06/2016
Código do texto: T5680121
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