Eu e a Coruja !

Eu e a Coruja !

O relógio apontava uma hora da manhã

Acordei com um barulho muito intenso

Fortes batidas nos vidros, coisa estranha

Acendi a luz, então o barulho foi imenso

Abri uma das portas, da sala ao varandão

Deparei-me, nada mais, e nada menos

Com uma senhora coruja, que com razão,

Buscando a liberdade, projetava-se nos vidros

Numa dessas arremessas foi de encontro

Á porta de vidro, que lhe antecede uma de ferro,

Enroscando-se entre ambas, tentei sem confronto

Retirá-la do local, antes, se desenvencilhou

Projetando-se no vidro oposto, caindo ao chão

Tentei pegá-la. Voou, saindo por onde entrou !

Porangaba, 26/06/2016 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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