Tarja-negra na hediondez
Hoje me atrevo à nave-hedionda meio desajeitado mas, aproveito o ensejo e deixou-o como homenagem ao meu amigo Poeta Carioca. Este sim! O Lord Hediondo!
Cá insepulto-me arrimo de cemitério
Se herói ou bandido, vai tudo natural
Este ramo da oliveira jaz cousa banal
Por isso mesmo: fujo logo do império!
Em fuga, eis a nau com minha ossatura
Do juízo: todas tarjas fora do compasso
Inda versos inúteis na bula que amasso
Acaso falte fel, tiro o mel da pedra-dura
Contudo, ouço a sinfonia dos corvos
Hienas dilaceram as minhas vísceras
Gritaria inaudível d’alma em estorvos!
Romarias já fiz amigado com o gado...
No meu rosário jazem contas míseras
Ó leitor que aqui chegou mui obrigado!