QUIMERAS

QUIMERAS

Vivo de sonhos não realizados

E de quimeras, nem sequer sonhadas,

Que vêm à mim, nas frias madrugadas,

Com o pensamento imerso nos meus fados,

Recordando os amores fracassados,

E as esperanças, acariciadas,

Que não puderam ser concretizadas...

Planos mirabolantes! – Arquivados...

Os meus meses e anos, apressados

Passaram, como setas disparadas

Pelo arco de Cronos: Inclemente!

Os meus sonhos? Morreram afogados;

As esperanças? Anestesiadas;

Só restaram quimeras... Tão somente!

H. Siqueira. 2016.

HSiqueira
Enviado por HSiqueira em 24/06/2016
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5677756
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