QUIMERAS
QUIMERAS
Vivo de sonhos não realizados
E de quimeras, nem sequer sonhadas,
Que vêm à mim, nas frias madrugadas,
Com o pensamento imerso nos meus fados,
Recordando os amores fracassados,
E as esperanças, acariciadas,
Que não puderam ser concretizadas...
Planos mirabolantes! – Arquivados...
Os meus meses e anos, apressados
Passaram, como setas disparadas
Pelo arco de Cronos: Inclemente!
Os meus sonhos? Morreram afogados;
As esperanças? Anestesiadas;
Só restaram quimeras... Tão somente!
H. Siqueira. 2016.