Livro Aberto
Mesmo que não revelando todos teus segredos,
Adoro ver-te, a cada dia, como se um livro aberto,
Que dedilho, ávido, percorrendo com meus dedos,
Lendo em Braille o enredo que ocultas, por certo,
Ao desvendar em cada uma de tuas páginas, enfim,
O mistério com que revestes tua própria existência,
Quando te desnudas inteiramente só para mim,
Permitindo-me vislumbrar o teor de tua essência.
Vasculho as anotações inseridas em tuas dobras,
Em tuas bordas, à procura de quaisquer sinais
Que me conduzam ao epíteto desta etérea obra,
Divago e me perco em cada um de teus capítulos,
Na ânsia de desvendar os registros de teus anais,
Convertido que sou de mestre em mero discípulo,
Sem conseguir descobrir os segredos desta trama,
Com que sempre me envolves, sem lograr, jamais,
Atingir teu ápice, lendo-te, absorto em minha cama.
Mesmo que não revelando todos teus segredos,
Adoro ver-te, a cada dia, como se um livro aberto,
Que dedilho, ávido, percorrendo com meus dedos,
Lendo em Braille o enredo que ocultas, por certo,
Ao desvendar em cada uma de tuas páginas, enfim,
O mistério com que revestes tua própria existência,
Quando te desnudas inteiramente só para mim,
Permitindo-me vislumbrar o teor de tua essência.
Vasculho as anotações inseridas em tuas dobras,
Em tuas bordas, à procura de quaisquer sinais
Que me conduzam ao epíteto desta etérea obra,
Divago e me perco em cada um de teus capítulos,
Na ânsia de desvendar os registros de teus anais,
Convertido que sou de mestre em mero discípulo,
Sem conseguir descobrir os segredos desta trama,
Com que sempre me envolves, sem lograr, jamais,
Atingir teu ápice, lendo-te, absorto em minha cama.