A ridícula poesia

Eu digo e brado que o mundo é invisível,

A percepção concreta não é verdadeira,

A ciência não deixa a dúvida que se viu

E considerou superior em inexistência, a inteira

Parte não é a metade que mais merece

O perdedor e não cabe aqui trocar valores,

Pois se bem sabe que o valor que não esquece

O homem é o mal, por isso o bem vem em flores,

A enaltecer o caminho dos sofredores,

Mas há uma esperança, uma fé longínqua,

E o amor que se sente no peito vai além

De uma crença duvidosa, as cores

Que se vê no mudo beijo distante não se apaga

Com a borracha, então sem amor não fico sem...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/06/2016
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