Imagem do Google / g1.globo.com
SONETILHO DO JILÓ
[683]
O jiló eu saboreio,
até me amargando a mente,
porém mui ruim é gente
amara e na qual não creio.
Para falar textualmente,
largar de qualquer rodeio,
as meias missas receio:
digo o que o nariz consente.
A minha lira avoenga
entorta e já nem se parte;
põe é mais jiló na arenga.
Metáforas, só de raro
em raro, com viés d’arte,
bem se me aninham no faro.
Fort., 23/06/2016.
SONETILHO DO JILÓ
[683]
O jiló eu saboreio,
até me amargando a mente,
porém mui ruim é gente
amara e na qual não creio.
Para falar textualmente,
largar de qualquer rodeio,
as meias missas receio:
digo o que o nariz consente.
A minha lira avoenga
entorta e já nem se parte;
põe é mais jiló na arenga.
Metáforas, só de raro
em raro, com viés d’arte,
bem se me aninham no faro.
Fort., 23/06/2016.