Intempéries

Intempéries

Na gélida serra ensolarada

do pálido astro de meu inverno,

trepo, trôpego, de alma magoada,

almejando céus que não o inferno.

E o vento me enlaça tão vigoroso,

tendo-me por amigo de solidão...

Nessa clamor sem tom harmonioso,

me diz quão triste é meu coração.

Ruge, feroz, confrontando copados,

seus vis carcereiros impiedosos,

recua e vai à batalha perdida.

Somos os aliados enfadados

que nos lançamos intempestuosos

na ravina suicida da vida.

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 23/06/2016
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