balsa-abissal, Ave!
Em agradecimento ao nobre Dilson Poeta meu conterrâneo das terras potiguares. Valeu poeta! tenho você como meu mestre.
Ó caravela por sete-mares em travessia!
Do lado de cá, meus algozes demônios...
Doutro lado: Ave-poeta em pandemônio
Eu! jaz perdido de mim nem mais sorria
Pois do cimo do parnaso todo o império
Ah, caminhas a humanitas dentre ilhas
E desertos, do pouco pão faz a partilha
Com a horda-maluca na lua sem minério
Passo a passo edificamos novas ideias
No paço longínquo da terra-do-nunca
Ora, nem todo imperador é bilu-teteia
Logo a grande peregrinação nos in-versus
Sabe-se lá quantos mares vê uma calunga
Oh! quantas baldeações nesse uni-versus!