Soneto do Amor
Construído por muitos numa vida,
Por outros num instante, num momento,
Marca para sempre nossos dias,
Ou sofremos ou aproveitamos o tempo!
Dor que em si só não se sustinha,
Que arde sem se queimar,
Pranto solene da andorinha,
Que migra na ação de amar!
Ondas rebentam na areia,
As linhas são tênues,
O coração de nós, platéia!
Amar então sem saber quando,
Ou quem sabe o por quê?
Simplesmente tanto!