A necessidade do poeta
Quando uma porta abrir o meu coração,
Vou esperar saber o seu rosto belo ou feio,
Mas da janela vejo um sol em quente ação,
Enquanto a rede me pesca em devaneio,
Por que a parede me prende dentro do lar?
Por que os pássaros me chamam em outra língua?
Mas eu posso ir dentro de um universo e navegar
Pelos mares do espaço além do horizonte onde míngua
O analfabeto em arte ou em um sentimento de amor,
Por isso eu canto e encanto a vida, mesmo ao léu,
Sem um horizonte além do belo cantar em dor
Pela academia não me exercitar e o véu
De doces que me cobriu o belo sairá no meu suor,
Mas o chão parece correr para a estática ou mel...