O poeta e a vida
Quando era vivo, morria todo dia,
Mas agora que morri, nasço de vez
Em quando, então sou eu que lia,
Mas agora canto e canto a tez
De um poeta que fui e sou,
Mas a dor de ser alguém
Que não existe permite o que dou
A mim mesmo: Imortalidade e ninguém
Pode vir me fazer chorar sem eu
Entender a dor de que foi a mim,
Poeta, que me ofendeu, mas
Eu, poeta, que me tornei meu,
Fiz comigo o que estou assim,
Então o resto Deus faz...