O poeta e a vida

Quando era vivo, morria todo dia,

Mas agora que morri, nasço de vez

Em quando, então sou eu que lia,

Mas agora canto e canto a tez

De um poeta que fui e sou,

Mas a dor de ser alguém

Que não existe permite o que dou

A mim mesmo: Imortalidade e ninguém

Pode vir me fazer chorar sem eu

Entender a dor de que foi a mim,

Poeta, que me ofendeu, mas

Eu, poeta, que me tornei meu,

Fiz comigo o que estou assim,

Então o resto Deus faz...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/06/2016
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