A sede de vingança
O vento bruscamente sopra e faz
Voar o pó das pedras imponentes,
Entre os reais olhares dos videntes
Que vêem o futuro de um rapaz.
A inocência que anseia pela paz
Da memória dos seus queridos entes,
Na terra de massacres diferentes,
Aos quais a guerra mais desgraça traz!
A realidade isenta de esperança,
Que mata da criança os lindos sonhos,
De quem ao mundo veio pra sofrer...
Pois nem sequer a liberdade alcança,
Embora de olhos negros e enfadonhos,
Veja a vingança em forma de prazer.