O descanso final

Quando o silêncio me abençoar irônico,

Vou agradecer o seu desdém, porque

Prefiro a solidão do que sabe, harmônico,

Viver sozinho do que um falso que

De tristeza por amar alguém sem coração,

Então, enquanto poeta, vou galgando

Os níveis de compreensão

Universal, mas desejo fielmente amando

Uma tristeza lá no fundo do meu coração,

Mas nego a hipocrisia e a mentira,

Nego a falsa convicção de que mereço

Um amor, quando nada tem intenção

De me amar; por isso este verso vira

Um desabafo diante do mundo: Nele estremeço...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 19/06/2016
Código do texto: T5671926
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