ESTRELA DA VARANDA

Já era tarde e lá estava eu

sentada na varanda olhando estrela,

sentia-me amada só em vê-la

brilhar, dar vida à noite e cor ao breu.

Inexisti por horas, passei pela

morada augusta do silêncio teu,

silêncio que dos versos se perdeu

para aquietar a ilusão de tê-la.

Eu sei que os olhos teus não me procuram,

que aquele brilho intenso, luz-magia,

sequer reconhecia meu semblante.

Estrela da varanda, minha amante,

eu sei que os olhos meus, sem luz, não curam,

mas, neste sonho, Deus me conduzia.

Alice

Jean Marcell Gomes Albino
Enviado por Jean Marcell Gomes Albino em 19/06/2016
Reeditado em 21/06/2016
Código do texto: T5671602
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