SONETO DA PAIXÃO A NADOS
Escrever p'ra você, no desabrigo,
O coração aberto, conectados,
por alguns dos momentos carimbados
na memória e vividos sem castigo.
E neste viver busco tal abrigo,
no esperançar que fica assim a nados
co'a paixão destes tão apaixonados,
porque sem o amor, vive-se o perigo.
Como carregar a água entre essas mãos,
e acredita que sim, não vai escorrer
e nelas o sentir do se perder.
Sem o verbo maior, vivendo os vãos,
todos os dias, é sobreviver...
Só que marcado em longo perecer.
Escrever p'ra você, no desabrigo,
O coração aberto, conectados,
por alguns dos momentos carimbados
na memória e vividos sem castigo.
E neste viver busco tal abrigo,
no esperançar que fica assim a nados
co'a paixão destes tão apaixonados,
porque sem o amor, vive-se o perigo.
Como carregar a água entre essas mãos,
e acredita que sim, não vai escorrer
e nelas o sentir do se perder.
Sem o verbo maior, vivendo os vãos,
todos os dias, é sobreviver...
Só que marcado em longo perecer.