Rota em círculos
Rodam as rodas, andam os andarilhos
Crânio em círculos, pirâmide pra parir
Ah, distinto cavaleiro nada por carpir
Quando tua carruagem foge dos trilhos
Nada sei dos outros que eu nunca fui!
De súbito, voo-me feito o passarinho
Arrimo de náuseas, núpcias e ninhos
Atado na asa-delta que sempre evolui
Ó viagem-cósmica! tudo a se corrigir
Quisera, vultos da nau indo às cegas
Pobre alma entre a névoa e o existir!
Sabemos das torres altas, desde então
Homem fadado ao carma que carregas
Sob olhares de Caronte na embarcação