CORCEL CANELA

Houvera uma legião de gênios

nos ares, os teus ais, que sinto,

estancariam o fel desse absinto,

cultivado oculto nos decênios.

Nas nuvens, um corcel canela

voaria na avidez dos desejos,

a declamar os meus almejos

nos contornos da tua janela.

Tofos ataviariam teus cabelos

soltos em ascensão no espaço,

sorriso aberto desatando laços,

reteriam a emoção dos apelos

envoltos em ideais devassos:

beijar os teus pés descalços.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 17/06/2016
Reeditado em 15/02/2018
Código do texto: T5670344
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